terça-feira, 5 de abril de 2011

Poema do sistema



Mundo oco, mundo vazio,
O mundo, nós mesmos,
Seres vivos, apenas vivos,
Não que vivam,
São meras engrenagens de uma máquina mortal,
e que assim seguem mecanicamente sobrevivendo a barbarie
Por conta de uns intrépidos seres que governam a máquina do mundo
nos sujeitamos a ser seres mudos guiados por cegos ambiciosos
Sua ambição nos consumir o espírito e nos fazer consumir seu lixo